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Após cobrança em público, Padilha aparece abraçado com líder do PSD no Palácio do Planalto

Articulador político do Planalto foi cobrado por deputados do PSD por nomeação no comando da Funasa e por liberação de repasses federais para a saúde do RJ.

Por André Miranda

27/09/2023 às 12:16:22 - Atualizado há
Articulador político do Planalto foi cobrado por deputados do PSD por nomeação no comando da Funasa e por liberação de repasses federais para a saúde do RJ. Após ser cobrado em público por deputados do PSD, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, concedeu nesta quarta-feira (27) uma entrevista a jornalistas abraçado no líder do partido na Câmara, Antonio Brito (PSD-BA).

Ao lado de Brito, no Palácio do Planalto, Padilha afirmou que era preciso ajustar informações sobre a cobrança que recebeu de deputados na terça-feira (26) no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

A bancada do PSD cobrou Padilha sobre nomeações de cargos, a exemplo do comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da liberação de recursos para a saúde do Rio de Janeiro.

Durante a conversa, a deputada Laura Carneiro mencionou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. "Se a gente dançar, a Nísia vai dançar também". O diálogo foi registrado pela repórter Isa Stacciarini, da rádio CBN.

Nesta quarta, Padilha afirmou conversou com repórteres ao lado de Brito. Ao serem questionados se as diferenças foram resolvidas, Brito disse sorrindo: 'lógico que resolveu'.

Padilha relatou aos repórteres que explicou aos deputados que o governo ainda não definiu o modelo de reestruturação da Funasa, que chegou a ser extinta, e o nome do próximo presidente do órgão. Outros partidos também desejam a vaga.

"Só reforcei para eles que não têm definição ainda por parte do governo", disse.

Sobre os repasses para saúde do Rio de Janeiro, Padilha afirmou que não se trata de recursos de emendas parlamentares da saúde.

"Não tem nada a ver com emenda do Rio de Janeiro. Deixar muito claro isso. A cidade do Rio de Janeiro tem uma situação específica em relação à situação da saúde, uma portaria feita pelo governo anterior, que não foi paga pelo governo anterior. Tem um pleito do prefeito da cidade do Rio de Janeiro que o ministério da Saúde possa refazer a portaria, adequar a portaria. A ministra da Saúde vai tratar deste tema", disse.
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